cold - fanfic de lost

Parte VIII
######

Algumas semanas depois...

Os dias foram passando e a rotina estava quase normalizada, com a diferença no comportamento de Ana, que estava mais sociável.
Ela passava horas conversando com Libby, Hurley, Sun e Jin e algumas vezes com Saiyd e Charlie, que já pareciam acostumados com as visitas inconstantes dela.
Eko era a pessoa preferida dela.
Algumas vezes eles não falavam nada, apenas se sentavam a tarde e viam o pôr do sol, depois partiam, cada um para o seu lado.
Sawyer havia ficado intrigado com as ações dela.
Ana não havia mais se aproximado dele, nem uma vez, muito pelo contrário, parecia fugir sempre que ele se aproximava.
Ele sabia que ela havia gostado do tempo deles na selva tanto quanto ele e não entendia o porque da distância dela.
Mas, ela não havia feito mais nenhum movimento e sempre que eles estavam sozinhos, alguém chegava e quebrava o início de suas tentativas.
Kate havia percebido e dito a ele que a chamasse para conversar, mas ele não se sentia confortável para fazer isso.
Ana não era como as outras mulheres que ele conhecia.
Ela as vezes ficava fitando a cabana dele, mas sempre que ele saía, ela parava de olhar e entrava na dela.
Ele saiu um dia e foi até o lago, estava quente e queria dar um longo e gostoso mergulho.
Estava tão entretido que nem percebeu que havia mais uma pessoa com ele.
Os dois se assustaram juntos, quando bateram um no outro.
"Ana! Você quer me matar de susto, chica?!"
Ana fez carranca.
"Eu devia dizer a mesma coisa, pois estou aqui há mais tempo... Só não te vi entrar na água." Ela declarou se afastando, mas ele a segurou pelo braço.
"Fugindo de mim mais uma vez, chica?"
Ana tentou se soltar mais uma vez.
"Qual o seu problema, homem! Me solta!"
Ele negou.
"Sem chances! Não quero que você fuja!"
Ana mordeu os lábios.
"Eu não estou fugindo, só não quero ficar sozinha com você." Ela disse, mas se arrependeu em seguida.
Sawyer abriu um largo sorriso.
"Está com medo do que acontece quando estamos sozinhos?"
Ana sentiu seu corpo tremer.
"Só ficamos sozinhos uma vez, Sawyer!"
Ele abriu ainda mais seu sorriso.
"Justamente! E foi uma senhora vez..." Ele disse puxando-a para ele."Não consigo esquecer aquele dia, Ana..."
Ana abriu a boca para dizer alguma coisa, mas ele a segurou pela nuca e a puxou num beijo quente e molhado.
Ela sentiu seu corpo se derreter de encontro a ele, suas mãos foram rapidamente para o cabelo dele, agarrando-o.
Isso não era normal!
Eles não se entendiam no dia a dia, mas assim... Eles pareciam feitos um para o outro.
Sawyer parecia estar pensando a mesma coisa, pois ele gemeu em sua boca, puxando-a com força para ele.
Ela sentiu Sawyer nadar até próximo a cachoeira e percebeu a intenção dele, ao sentir seu corpo ser prensado contra a parede de rochas nas suas costas.
"Eu estava esperando por isso, muchacha!" Ele falou desgrudando seus lábios, antes de beijá-la novamente com mais força e desejo.
Ana sentiu que estava perdida.

Algum tempo depois...

Ana colocou sua calça e viu Sawyer fazer o mesmo.
Um sorriso enorme na face dele.
"Precisamos fazer isso mais vezes, chica!" Ele falou debochado.
Ana não respondeu, apenas fez careta e saiu, aborrecida.
Sawyer sorriu, ele sabia que aconteceria de novo... e de novo.
E ele teria certeza disso.
Ana chegou na praia e se sentou na areia, olhando o infinito.
Ela não havia conseguido manter distância, por mais que ela tentasse.
parecia que estava fadada a encontros fortuitos e roubados com Sawyer.
Ela nunca foi uma mulher de encontros as cegas ou de se entregar a alguém desse modo, mas Sawyer parecia ter algo que a puxava para ele.
Ana mordeu os lábios e foi procurar algo para comer.
Ela já estava no meio de uma clareira, quando viu Sawyer com as mãos cheias de mangas vermelhas e bonitas.
Como ele fazia isso?
Como podia ser tão... rápido!
"Com fome, chica?" Ele perguntou rindo debochado.
Ana tentou afastar a face das belas frutas.
Ele sorriu malicioso.
"Prometo que o preço será baixo... Que tal? Não há mais nenhuma por aqui, você vai ter que procurar e eu sei que você deve estar faminta... Certas atividades físicas abrem o apetite." Ele disse mordendo os lábios e olhando para ela.
Ana olhou em volta e viu que ele estava coberto de razão.
Não havia nenhuma fruta naquelas árvores.
Ela suspirou desanimada.
"Vamos lá, chica?! Prometo que você não vai se arrepender. As mangas estão deliciosas! Já comi duas..." Ele falou mostrando uma das frutas e provocando-a.
Ana engoliu em seco, estava faminta mesmo.
Ela colocou a mão na cintura e falou.
"Certo! O que você quer por uma manga?" Ela falou cruzando em seguida o braço sobre o peito.
Sawyer ergueu a sobrancelha.
"Que tal um beijo? Mas, um beijo bom... Senão, eu não te dou a manga..." Ele falou debochado.
Ana pensou duas vezes, tinha certeza de que se ela tocasse nele, eles fariam mais do que apenas se beijarem.
Mas, o sorriso na face dele estava tão convencido, que a aborreceu imediatamente.
"Va se danar, Sawyer!" Ela disse voltando para a praia.
Sawyer gargalhou.
"Eu posso me danar! Mas será de barriga cheia, chica... O contrário de você!" Ele riu debochado.
Ele gostava de desafios e sabia que ela não cairia tão fácil, nem se estivesse faminta.
Sawyer se sentou e pegou uma manga.
Ana saiu na praia, havia começado a correr feito louca quando saiu do campo de visão de Sawyer.
Ela estava tão cansada e faminta que sentiu suas pernas fraquejarem.
Caiu de joelhos antes de perceber.
Jack veio correndo até ela.
"Ana!? Você está bem?" Ele perguntou preocupado.
Ana tentou sorrir.
"Sim... eu corri demais, apenas perdi o equilíbrio e cai..." Ela disse se sentando no chão.
"Ana tem certeza? Você não parece bem!" Ele falou ao ver cara pálida dela.
"Só estou com fome... Mas, vou pegar alguma coisa para comer logo, logo..." Ela disse sem jeito.
Jack balançou a cabeça.
"Vem comigo... Tem bastante comida no abrigo... Venha!" Ele ofereceu a mão a ela.
Ana se levantou e Jack segurou-lhe as mãos.
Sawyer saiu da mata nesse exato momento e quase espumou pela boca ao ver o sorriso aberto dela para Jack.
"Obrigada, Jack!" Ela agradeceu soltando-lhe a mão e o seguindo.
Sawyer fez careta e quase foi atrás deles, mas resolveu não demostrar nada.
Seguiu até sua cabana e se sentou na porta, depois de colocar as frutas num canto.
Libby se aproximou e perguntou para ele.
"Ei, sawyer! Você viu, Ana?"
Sawyer olhou feio para ela.
"Porque eu teria visto? Você está vendo ela embaixo de minhas unhas?" Ele disse grosseiro.
Libby se aproximou e falou baixo, mas séria.
"Porque vocês estavam no lago... Juntos... Muito juntos!"
Sawyer a olhou sério.
"Você estava nos vigiando?"
Libby sorriu.
"Não. Fui buscar algumas plantas para Sun. Aquele lago pode não ser muito usado, mas fica no caminho para várias coisas, Sawyer! Acabamos vendo certas coisas... Mesmo não querendo..." Ela disse fazendo um gesto amplo. "Então... Onde está Ana?"
Sawyer respirou fundo.
"No abrigo... Com Jacko!" Ele cuspiu o nome do médico, com asco.
Libby sorriu.
"Obrigada!"
Sawyer ficou vendo a psicóloga se afastar e quase a xingou irritado, mas resolveu se controlar, pois Hurley estava há alguns passos deles, esperando-a.
Eles dois ainda estavam meio abalados depois daquela brincadeira inofensiva que ele fez e acabou numa surra feia.
Hurley olhou feio para ele, mas nada disse, apenas seguindo Libby.
Sawyer apontou o dedo médio para ele, mal humorado.
Hurley revidou e saiu.
Sawyer sorriu, ele devia estar muito chateado mesmo, para revidar tão rápido.
Ele ajeitou seu cabelo e resolveu dar um passeio, ficar sentado não iria resolver nada mesmo.
Kate estava indo na direção dele e ele agradeceu pela distração.
"Sardenta!! O que te traz a minha humilde barraca?"
Kate deu um sorriso atravessado.
"Ana está com Jack no abrigo e eu vim andar um pouco... Por sugestão dele..." Ela resmungou.
Sawyer a olhou de lado.
"Jack pediu..." Ela bufou irritada. "Ele pediu para eu dar uma volta, pois devia estar cansada do abrigo!" Ela disse debochada, se jogando no chão e olhando para o mar.
Sawyer a encarou com pena.
Talvez ele não fosse o único a ter ficado chateado com a ida de Ana para o abrigo.

Parte VII
######

Cabana de Ana-Lucia.

Ana sorriu para Libby.
"Sim! Eles estão bem! Olhe!?" Ana mostrou o urso.
Libby se sentou no chão e olhou o ursinho das crianças.
"Oh, Deus! Como isso é maravilhoso!"
Ana sorriu.
"E eles vão vir para cá?"
Ana balançou a cabeça negativamente.
"Eles estão sendo bem cuidados, Libby! Estão melhor do que aqui!" Ela disse mostrando a praia e a condição precária deles.
Libby tentou sorrir.
"Mas..."
"Eles estão bem, Libby! Isso é o que importa, você não acha?!" Ela disse tirando o cabelo do rosto.
"Eu sei... Mas, queria vê-los."
"Eu também, mas... Preciso acreditar no que Michael disse." Ela deu de ombros.
"Você parece diferente." Libby falou, encarando-a.
Ana abriu um largo sorriso.
"Pela primeira vez em anos... Me sinto livre!" Ela disse alegre.
"Isso é bom de se ouvir, Ana. Estava começando a me preocupar realmente com você!" Ela disse passando a mão pelo rosto da amiga. "É muito bom te ver assim... Sorrindo."
Ana concordou.
"Só queria ter conseguido pedir perdão a minha mãe." Ela divagou.
"Ela sabe, Ana... Toda mãe sabe os sentimentos dos filhos."
Ana riu.
"Obrigada, Libby..." Ela olhou fora da barraca e sorriu. "Acho melhor você ir... Hurley parece bem nervoso lá fora."
Libby riu.
"Nós vamos até uma área afastada, para um piquinique! Ele não quer perder a chance de tranquilidade."
Ana sorriu.
"E a cabeça?"
"Bem... Muito bem... Foi apenas uma pequena batida, nada demais..."
Ana concordou.
"Espero que possamos conversar mais vezes agora... Quando você não estiver ocupada, claro!?"
Libby riu.
"Acho que minha única ocupação agora será ficar com Hurley... Ele não quer me deixar sozinha."
Ana balançou a cabeça.
"E como você consegue?"
"Eu gosto dele... E dessa preocupação... É tão meigo da parte dele." Ela disse alegre. "Ele me faz bem."
Ana olhou para fora novamente e viu Sawyer ao lado de Hurley, falando com ele.
Ela sentiu um aperto no peito.
Talvez ela nunca tivesse alguém para se preocupar e cuidar dela, mas... Fazer o que?
"Você está bem, Ana?"
Ana deu de ombros.
"Claro! Porque não estaria?!"
Libby a encarou, mas nada disse.
"Certo... Nos falamos mais tarde então?"
Ana concordou.
"Claro! Eu devo descansar um pouco, mas podemos conversar na hora do jantar! Que tal?"
Libby se levantou.
"Claro... Se Hurley não tiver mais nenhuma novidade."
"Você sabe onde me achar."
"Sim... Eu sei! Até mais, Ana!"
"Até, Libby!"
Ana viu a amiga sair e parou de olhar para fora, pois Sawyer a havia pego olhando-o.
Com um bocejo enorme, ela encostou a cabeça no travesseiro improvisado e dormiu, como não dormia há séculos.
Libby chegou a noite, mas não teve coragem de acordá-la, ela parecia tão tranquila!
Para Ana era como se estivesse em outro mundo.
Sua mente estava tranquila, assim como seu sono.
Não havia mais agitação.
Ela acordou uma única vez, durante a madrugada para ir ao banheiro, mas voltou o mais rápido que pode, sentindo seus olhos pesados e seu corpo pedindo a cama.
Ela não percebeu uma única pessoa, olhando todos os seus movimentos.
Sawyer parecia estar hipnotizado por ela.
Ele a estava olhando desde que ela entrou em sua cabana pela tarde.
As coisas que Henry havia dito a ela, ainda estavam brincando em sua mente, deixando-o cada vez mais intrigado com a vida de Ana.
Ele franziu o cenho, não gostando de para onde seus pensamentos o estavam levando.
Com um suspiro cansado ele entrou em sua barraca e se esticou, antes de deitar.
A imagem de Ana ainda brincando na mente dele.

Parte VI
#######

Ana sentiu seus olhos lacrimejarem pela primeira vez em semanas.
"Oh, meu Deus!"
Michael riu.
"Eu pensei a mesma coisa ao vê-los brincando com Walt! Mas, eles estão realmente bem, Ana Lucia. Ninguém fez mal a eles e nem vai fazer! Eu prometo!"
Ana fungou e olhou agradecida para ele.
"O ursinho ficará aqui, está bem?! Nós ouvimos o que vocês falaram com Jack sobre o tiro, então nós daremos o seu sinal e eles logo virão, certo?!"
Uma Ana chorosa e um Sawyer boquiaberto concordaram.
"Por favor! Digam ao Jack que eu estou bem e que eles vão cumprir a sua parte, se vocês cumprirem a sua. Eles não querem o mal de ninguém! Por favor, convençam-no! Walt e eu estaremos bem e não precisamos de resgate, está certo?!" Ele falou sorrindo tranquilamente. "E eu cuidarei de suas crianças, certo?! Eu tenho certeza que nos veremos em breve!" Ele disse rindo.
Ana concordou.
"Obrigada, Michael!"
Tom apareceu e sorriu para Sawyer.
"Ei, de novo!" Ele disse debochado.
Sawyer fez careta.
"Precisamos ir... vai anoitecer logo!" Ele disse para Henry.
Michael se levantou e acenou para ambos.
Henry sorriu sarcástico para Sawyer, antes de se abaixar e dizer bem baixinho para Ana.
"Sem ressentimentos, Ana! Não devia ter deixado minha raiva ter me tomado, mas Goodwin e eu éramos amigos... Muito amigos!" Ele disse encarando-a.
Ana suspirou e disse verdadeira.
"Desculpe-me, homem! Não deveria ter acontecido daquela forma." Ela disse pesarosa.
Henry a olhou por uns instantes.
"Ok! Você parece sincera! Goodwin realmente tinha razão sobre você... Ele sabia julgar um carater como ninguém." Ele se levantou e falou com voz passiva. "Tenha uma boa vida, Ana Lucia! E sempre aprenda com seus erros!" Ele disse alisando a face dela, antes de sair.
Ana não entendeu o que ele quis dizer, mas resolveu que não iria falar nada, estava feliz por saber que suas crianças estavam bem.
Ela encostou a cabeça na árvore, quando o som de um disparo se fez ouvir.
Houve um momento de silêncio tenso entre Ana e Sawyer.
Sawyer a olhava abismado.
"O que foi isso, chica?!" Ele perguntou interessado.
Ana riu.
"Eu estou livre, Sawyer!" Ela respondeu simplesmente.
Sawyer riu sem vontade.
"Oh! Por isso esse tal de Henry estava quase te fazendo uma declaração de amor?! Achei que ele fosse te pedir para ir com ele para a terra do nunca!"
Ana riu.
"Exagerado!"
Sawyer encolheu os ombros.
"E que estória é essa de corte na testa?"
Ana fez careta.
"Ele tentou me matar essa manhã, quando fui levar o café dele." Ela declarou se encostando na árvore e relaxando as pernas.
"Ele tentou o que?"
Ana riu.
"Sim... Ele me deixou um pequeno machucado na testa."
Sawyer a encarou sério.
"Era para isso que você queria uma arma?"
Ana acenou com a cabeça.
Sawyer sentiu algo estranho no fundo da garganta.
"Isso quer dizer que poderia ter sido você e não Libby? E que talvez você não estivesse aqui a essa hora?"
Ana deu de ombros.
"Você faz com que pareça pior..." Ela fechou seus olhos.
Parecia uma eternidade, até que Jack, Kate e Saiyd aparecem.
Eles ficaram abismados ao verem ambos presos.
E muito mais abismados ao ouvirem o relato de ambos.
"E vocês cairam nessa estória?" Jack perguntou irritado.
Ana olhou-o séria.
"Michael não parecia estar sob pressão e ele estava até feliz por voltar até onde estava seu filho." Ela declarou. "E me deu isso para provar que as minhas crianças estão bem!"
Jack a encarou.
"Suas crianças?"
Ana mordeu os lábios e contou para eles sobre as crianças que cairam do outro lado da ilha e a promessa que ela havia feito.
"Michael não sabia disso... Apenas eu e as crianças."
Jack ainda parecia que ia atrás de Michael a qualquer momento.
Sawyer franziu o cenho e disse aborrecido.
"Mike é bem grandinho, Doc! E ele realmente parecia feliz em voltar para Walt. Sinceramente, Jacko?! Ele quer ser deixado em paz! Deixemos ele em paz, ele sabe o que quer e sabe onde nos achar se precisar!" Sawyer se levantou e começou a voltar para praia. "Dê a liberdade de escolha ao pobre homem!" Ele disse indo embora.
Ana esticou os músculos doloridos e olhou para Jack.
"Eu não vou atrás de um homem que quer ser livre!" Ela disse, observando-o.
Kate se manisfetou pela primeira vez e disse.
"Ana tem razão, Jack! Michael sabe onde estamos... Ele quer isso, então façamos a sua vontade."
Saiyd estava aborrecido, mas não se pronunciou.
Jack ainda olhou para a direção onde Michael havia sumido, mas no fim deu de ombros.
"Vocês têm razão!" Ele coçou a cabeça. "Não posso arriscar a vida de mais de quarenta pessoas, por causa de uma que não quer ser achada. Vamos voltar!"
Kate sorriu e Ana seguiu os três até a praia.
Parecia que um peso havia sido retirado de suas costas.
Em dado momento, quando ela viu a praia, deixou o grupo seguir e se sentou num tronco, olhando para o urso em suas mãos, sorrindo ao se lembrar das crianças.
Ao menos alguém ia estar olhando por elas e torcia para que pelo menos Michael não estivesse mentindo sobre elas.
Ana ficou vagando pela mata até voltar para praia.
Jack deveria ter falado de Michael para todos, pois as pessoas estavam um pouco caladas nesse momento, sentados em pequenos grupos.
Jack estava voltando para o abrigo com Kate junto dele, eles acenaram para ela.
Ana foi até sua cabana e se sentou dentro dela, ainda olhando o urso de pelúcia.
"É verdade?!"
Ana se virou e viu Libby parada na porta improvisada dela.
#######################################

Mah continua por favoor ))


Abraço

#################################

Parte V
#######

Sawyer foi o primeiro a abrir os olhos e ver onde eles estavam.
Os dois haviam sido amarrados a uma árvore, um de frente para o outro.
"Chica!? Ei, Chica!!" Ele chamou Ana alto.
Nada, ela nem se mexeu.
"CHICA!!!!" Ele gritou novamente, mas nada ainda.
Ele olhou ao redor e bufou.
Não havia ninguém ali, ninguém mesmo.
Ele olhou para Ana e viu que ela não parecia que ia acordar tão cedo.
Se Jack estivesse ali, ia ter uma explicação plausível para isso.
Talvez algo relacionado ao tamanho dela, coisas desse nível.
Bufando irritado ele começou a olhar em volta, procurando algo para que pudesse ajudá-los.
Mas, nada!
Sacudindo a cabeça ele bateu com ela na árvore, olhando o céu, ainda muito claro.
Depois disso ele ficou observando por muito tempo, Ana, antes de começar a realmente se aborrecer e a ficar irritado com todo o silêncio a sua volta.
Ele tentou se soltar, balançando os braços devagar, antes de começar a realmente puxar com força, urrando irritado.
Ele só parou ao ouvir um bufo divertido.
"Você só vai se cortar, cowboy!" A voz dela estava grossa e pastosa.
Ele a olhou e perguntou.
"Ei, você está bem, Chica?!"
Ela riu de lado, ainda sentindo dores no corpo.
"Fora umas pequenas dores aqui e ali, nada de grave! Não se preocupe!!"
Ele franziu a testa.
"Você demorou a acordar... Eu já estava ficando entediado aqui!" Ele disse balançando a cabeça para tirar os cabelos dos olhos.
Ana tentou esticar os músculos do pescoço, mas as cordas não deixavam.
Ela só pode fazer um som de reclamação a dor em seus ombros.
"Está doendo muito?"
Ana deu de ombros.
"Devo ter caído em cima do meu braço." Ela declarou.
Sawyer suspirou alto.
"Você viu alguém?"
"Não. Nenhuma alma viva até agora! Talvez eles estejam querendo nos deixar nervosos."
Ana concordou séria.
"Esse tipo de coisa anda acontecendo demais por aqui." Ela disse irritada. "Mas, eles devem estar próximos, afinal não nos colocaram mordaças, não é?"
Sawyer concordou dessa vez.
"Você tem quase razão, Ana Lucia!" Uma voz falou atrás dela.
Ana tentou se virar, mas não conseguiu.
"Ora, ora! Henry Gale em pessoa!?" Sawyer disse debochado.
O homem apareceu na frente deles.
"Olá novamente, Ana!" Ele disse abaixando perto dela e virando-lhe o rosto para o seu.
Ana o olhou séria.
"Ainda querendo acabar comigo?" Ela disse meio que conformada.
Henry puxou o cabelo dela, mostrando sua testa.
"Não. Não preciso fazer isso." Ele disse, passando o dedo sobre o ferimento dela e fazendo-a saltar com a dor súbita. "Desculpe o mau jeito!" Ele disse, colocando o cabelo dela no lugar. "Mas, sei que você já esqueceu, não é?"
Sawyer a viu estremecer e fazer careta, mas nada, além disso.
Ferimento na testa?
Que ferimento?
Ana sorriu debochada.
"Com certeza, Henry! Nem me lembrava mais disso."
Ele riu.
"Que bom que você pensa assim, Ana! Isso me deixa muito feliz! Talvez Goodwin tivesse razão e você realmente seja uma boa pessoa."
Ana bufou.
"Declaração interessante! Principalmente por eu estar presa numa árvore!"
Henry riu.
"Não se preocupe, Ana... Vocês ficarão livres em breve!"
"Ei! Eu estou aqui, sabiam?!" Sawyer falou, tentando chamar a atenção de ambos. "Eu queria muito que vocês me incluíssem nesse papo."
Henry se virou para ele e riu.
"Oi, novo Xerife!" Ele disse se levantando e se virando para Sawyer. "Desculpe-me pela falta de educação! Mas, estava falando com minha velha amiga, Ana!" Ele riu para ela.
"Não sabia que vocês estavam tão íntimos!" Sawyer falou sarcástico.
Henry riu novamente.
"Com ciúmes, xerife?!" Sawyer fez carranca. "Afinal, vocês passaram uma tarde bem intensa, não foi?!"
Ana arregalou os olhos, envergonhada com o assunto, enquanto Sawyer abria um enorme sorriso.
"Você gostou do que viu?!" Ele disse malicioso, com os olhos quase fechados ao se lembrar da tarde memorável.
Henry sorriu.
"Infelizmente, eu não vi nada... Fui solto um pouco depois do espetáculo! Mas, me disseram que foi bem intenso... Nas duas vezes!"
Ana deixou sair um grunhido irritado.
Ele se virou para Ana e disse em tom de desapontamento.
"Achei que você fosse acabar caindo nas graças do bom doutor... Não do xerife ali!" Ele riu para ela. "Mas, não se preocupe... Você não me decepcionou!" Ele declarou com um suspiro alto.
Ana se irritou.
"Olha só, Henry! Que tal você nos soltar logo??? Hum?!"
Henry parou de frente para eles.
"Eu vou deixá-los... Mas, antes alguém gostaria de falar com vocês dois." Ele falou mostrando o mato.
Michael saiu de lá, olhando para eles sério.
"Mike?!" Sawyer.
"Michael?!" Ana.
Eles disseram quase ao mesmo tempo.
Michael parou a frente deles e disse bem sério.
"Quero que vocês me deixem em paz! E quero que vocês peçam ao Jack para que ele pare de procurar por nós!"
Ana deixou seu queixo cair.
Enquanto Sawyer arregalava os olhos nervosamente.
"Mike, você está louco?!" Ele disse sem entender.
Michael respirou fundo e disse.
"Eu vou com Henry e com os outros para perto do meu filho! Eles não são pessoas más, Sawyer!"
Ana arregalou ainda mais os olhos.
"Eles estão tratando muito bem das crianças!" Ele se virou para Ana e disse sorrindo. "As suas crianças mandaram muitos beijos, Ana! Eles disseram que estão com saudade, mas sabem que não podem vir te ver."
Ana sentiu seus olhos cheios de água.
"Eles estão bem?!" Ela perguntou preocupada.
Michael se abaixou até ela.
"Sim! Eles pediram para você não se preocupar, eles estão bem e te pediram guardar isso, por enquanto!" Ele ergueu um ursinho de pelúcia para ela. "Eles a verão muito em breve!"
####################################

################################

Parte IV
######

Ana percebeu quando Sawyer se moveu inquieto e olhou para ela de soslaio.
Quando ela viu a cara estranha dele, ela se afastou e foi até a cozinha.
"Partiremos assim que terminarmos de encher essas garrafas." Kate falou, fechando outra garrafa.
Ana começou a ajudá-la e o trabalho ficou mais rápido.
"Quem vai conosco?" Sawyer falou, encostando-se à parede.
"Eu prefiro ficar aqui!" Eko disse aparecendo na porta, com Charlie ao seu lado.
Jack assentiu.
Sayid veio logo atrás.
"Eu gostaria de ir!" Ele disse se aproximando de Jack.
Sawyer deu uma risada cínica.
"Seja bem vindo ao grupo, Mohamed!!"
Sayid ignorou o comentário.
"Locke?!"
O homem mais velho olhou para Jack e depois para sua perna.
"Eu gostaria de ir, mas minha perna vai atrapalhar mais do que ajudar... Eu fico aqui, apertando os números..." Ele disse sem jeito.
Jack sorriu.
"Mas, você está bem e vai estar conosco em breve." Ele disse ao vê-lo sem a muleta.
Locke abriu um enorme sorriso.
"Eu espero que sim!"
Jack pegou as armas e deu uma para cada um.
Ana foi a última a pegar a sua.
Ela a colocou nas costas, em sua calça e pegou sua fita para amarrar o cabelo.
"Ana!?"
Ela se virou e viu Libby de pé, olhando-a.
Ana se aproximou e olhou para ela.
"Tente não fazer nenhuma besteira, por favor!?" Ela pediu.
Ana franziu o cenho e olhou feio para ela.
"Porque você está me dizendo isso, Libby?!"
Libby respirou fundo.
"Eu te conheço, Ana... Eu estou bem e nada demais me aconteceu... Por favor, não faça nada impensado."
Ana fechou a cara, mas acenou afirmativamente para ela.
"Ana! Prometa!" Libby disse segurando a amiga pelos ombros.
Ana olhou para os lados e viu que todos a estavam olhando.
Dando um longo suspiro ela disse em voz audível!
"Eu prometo me comportar, Libby! Satisfeita?!" Ela disse rindo de lado.
Libby sorriu para ela.
"Sim... Eu sei que você nunca quebraria uma promessa!"
Ana abaixou a cabeça sem jeito.
Libby voltou para o quarto, com Hurley ao seu lado.
"Prontos?!" Jack chamou a atenção de todos.
Todos acenaram afirmativamente.
Locke foi com eles até a porta.
Eko foi se despedir de todos e se dirigiu a praia.
Charlie ao seu lado, levando a arma que Eko se negou a pegar.
Ana olhou para seu amigo e sorriu quando ele acenou carinhoso para ela.
"Parece que Shaft não gostou de te deixar sozinha, Lucy!"
Ana não respondeu, apenas olhou para ele e foi atrás de Jack.
Kate levou Jack até onde ela havia encontrado as marcas e apontou as duas direções.
Jack coçou o queixo.
"Precisamos nos dividir..." Jack falou, olhando os dois caminhos.
Sawyer bufou exasperado.
"Certo! Lucy e eu vamos por aquele lado... Vocês podem ir por aquele!" Sawyer disse apontando para o lado oposto de onde Ana e ele seguiriam.
"Que bom que não precisaremos escolher nas palhas aqui, não é?!" Ana falou debochada.
Sawyer não sorriu.
Jack pesou os prós e contras.
"Certo! Se vocês acharem alguma coisa, atirem uma vez para o alto."
Sawyer e Ana acenaram.
"Digo o mesmo, Jacko!"
Jack balançou a cabeça.
Os três foram para um lado e Sawyer e Ana para o outro.
"Achei que você não quisesse ficar sozinho comigo, cowboy!?" Ela disse, indo na frente.
Sawyer a olhou.
"O que te levou a pensar isso, Chica!?"
Ana se virou e estreitou o olhar.
"O olhar que você me deu no abrigo... Achei que você tivesse se cansado de brincar comigo." Ela disse passando por uma árvore e parando repentinamente.
"Nunca, Chica... Ei, o que foi?!" Ele perguntou ao vê-la parada e atenta.
Ana fez um sinal para que ele ficasse quieto.
Sawyer franziu o cenho e olhou para ela.
Ana se aproximou e disse baixinho.
"Tem alguém nos seguindo..." Ela falou.
Ela disse abaixando, como se fosse ajeitar a calça e olhando em volta.
Ninguém estava visível, mas ela sabia que estavam ali, em algum lugar.
"Onde?" Sawyer perguntou sem olhar para nenhum lugar específico.
Ana deu de ombros e olhou para ele.
"Talvez a esquerda... Mas, não vi nada, apenas ouvi..." Ela se virou de repente quando sentiu algo em seu pescoço.
Sawyer a viu caindo no chão, o corpo estremecendo.
"Chica!" Ele disse, indo até ela, mas a mesma coisa pareceu atingi-lo.
Ele caiu no chão logo atrás dela, tremendo, antes de ficar desacordado.

#################################

amoras... minha net em casa não tá legal por isso, postarei aqui os capítulos três, quatro e cinco, ok?!! espero que vcs continuem gostando!!!!



#################################

Parte III

Ana estava parada na porta do pequeno quarto, vendo Libby tentar sorrir para Hurley que a estava olhando com preocupação estampada na face.
"Eu estou bem, Hurley! É sério!"
Jack terminou de limpar o ferimento e colocou uma bandagem.
"Você viu alguém, Libby?" Jack perguntou, olhando-a agora.
"Não. Eu chamei, mas ninguém me atendeu, resolvi entrar e pegar a manta... Foi quando senti algo bater em minha cabeça. Tudo escureceu e eu não vi mais nada... Nada mesmo." Ela falou franzindo a testa. "O que aconteceu aqui?!"
Jack tentou sorrir, mas não conseguiu.
"Mike sumiu, juntamente com o homem que estávamos mantendo prisioneiro."
Libby sorriu.
"Oh!"
"Hurley fique com ela, nós precisamos ver o que faremos..." Jack disse saindo da sala e fazendo sinal para todos os outros.
Ana demorou um pouco mais para sair, só saindo apenas quando Libby sorriu para ela.
Locke, Kate, Jack, Sawyer e Ana estavam sentados na sala e pareciam perdidos em pensamentos.
"Sawyer! Realmente precisamos das armas... Pelo menos quatro!" Jack falou em tom conciliatório.
Sawyer acenou com a cabeça e se levantou.
"Lucy, você pode vir comigo?" Ele perguntou sério.
Ana olhou para ele, mas nada disse, apenas acenou com a cabeça concordando.
"Estaremos esperando sua volta, assim podemos ver o que faremos, está certo?"
"Certo!"
Os dois saíram do abrigo.
Ana com a cara cada vez mais feia, aborrecida por ter uma pessoa querida ferida.
Sawyer nada disse.
Eles foram até a praia e Ana estranhou quando Sawyer a levou até sua barraca.
"Achei que íamos até as armas!?" Ela disse confusa.
Sawyer deu um sorriso de lado.
"Você ficou me seguindo durante toda uma semana e não percebeu aonde eu havia guardado as armas? Nossa! Você está ficando displicente, AnaLulu!"
Ana fez cara feia.
"Quem te disse que te segui a semana inteira?" Ela falou aborrecida.
"Oh, Lucy! Não tente negar! Eu percebia você há quilômetros de distância... Você não sabe seguir ninguém!" Ele disse rindo.
Ana nada disse, se ele achava que ela estava atrás dele, estava louco.
"Bem, não vou discutir com você. Mas, tinha coisas mais importantes a fazer do que te perseguir, sabia? Principalmente, depois que você fez questão de colocar todos contra mim." Ela falou aborrecida.
Sawyer deu de ombros e ergueu uma tampa de metal do chão.
Ana arregalou os olhos.
"Era aqui que elas estavam esse tempo todo?" Ela disse sorrindo.
"É Chica!!! se você tivesse resolvido me seduzir aqui, talvez tivéssemos quebrado a proteção e você acordaria rodeada de armas..." Ele disse rindo.
"Olha, Sawyer! Eu..."
Sawyer a olhou sério.
"Eu não preciso de explicações, lábios de mel! Não sou uma mulher tola em busca de carinhos depois do sexo! Entendi o seu recado e espero que você tenha entendido o meu. Se quiser alguma coisa de mim... Terá que pagar!" Ele falou a olhando malicioso. "E você sabe muito bem como fazer isso!"
Ana não se moveu, nem mesmo com a proximidade dele.
Ela o olhou bem diretamente nos olhos.
"Sim. Eu entendi muito bem o seu recado, Sawyer! Não se preocupe! Se voltarmos com vida dessa missão suicida, eu sei como pedir! E sei como pagar!" Ela falou séria, erguendo a sobrancelha.
Os dois ficaram em silêncio por alguns instantes.
Sawyer foi o primeiro a se mexer.
Ele se abaixou e pegou cinco armas.
"Talvez Sayid queira ir..." Ele falou, passando as armas para ela e pegando alguma munição.
Ana estava colocando as armas na bolsa quando resolveu perguntar.
"Por que você me trouxe? Por que não Kate?!"
Sawyer parou diante dela e a olhou por alguns segundos.
"Ultimamente, a sardenta tem me aborrecido demais... Ela não tem mais graça!" Ele disse rindo de lado.
Ana fez carranca.
"Não sou brinquedinho de ninguém. Não tente fazer comigo o que você faz com ela." Ela disse séria.
Sawyer fez um gesto amplo com as mãos.
"Viu?! É isso que falta na Kate... Ela aceita muito bem minhas brincadeiras..." Ele disse rindo. "Ela me "entende"!" Ele disse colocando aspas no entende.
Ana balançou a cabeça... O homem era louco.
"Munições..." Ele disse pegando uma caixa de munições e colocando na bolsa dela.
"Eu sei seu segredo agora..." Ela disse com a sobrancelha erguida.
Ele riu.
"Talvez eu precise te matar depois dessa missão suicida!" Ele disse pensativo.
Ela o olhou e sorriu maliciosa.
"É mesmo? E como você pretende me matar, cowboy?!" Ela disse passando a língua pelos lábios.
Sawyer deu um gemido alto.
"Ei, Lulu! Não faça isso comigo! Não temos tempo agora!" Ele disse ficando bem próximo dela.
Quando ela não se afastou, ele a segurou pelo quadril e a puxou num beijo forte e rápido.
Ana não se afastou, mas também não correspondeu ao beijo.
"Ei, Lulu!" Ele falou se afastando.
Ana sorriu.
"Não preciso de nada agora, cowboy!" Ela disse com um sorriso vitorioso.
Ele estreitou os olhos.
Ana já estava quase saindo, quando ele a puxou de volta e empurrou numa parede mais sólida, puxando ela ainda mais perto dele, quando ela abriu os lábios em surpresa, ele invadiu-lhe a boca e ela não teve como não corresponder ao beijo dessa vez.
Quando ergueu a mão até os ombros dele, em busca de apoio, ele se afastou.
Os olhos dela estavam semicerrados e cheios de desejo.
"Mas, eu queria!" Ele falou saindo.
Ana levou alguns segundos para se recompor e o seguiu.
Sawyer deu um ligeiro e debochado sorriso.
Ela fingiu ignorar.
Eles chegaram no abrigo em silêncio.
Jack e Kate estavam preparando garrafas com água para eles.
Sawyer colocou as armas em cima da mesa.
"Cinco?! Que bom! Assim podemos deixar uma com Eko ou Charlie, para proteção do grupo." Sawyer olhou para ele e ele resolveu explicar. "Temos a sua e a minha... As outras são para Sayid, Locke, Kate, Ana e quem ficar aqui."
Sawyer queria saber como o bom doutor arrumou uma arma, mas preferiu ficar em silêncio.
"Quando partimos?" Ana perguntou, ainda ao lado de Sawyer.
Por mais incrível que pudesse parecer, Sawyer estava gostando de tê-la com ele.
E isso não era bom!

################################

Libby!!! O que será que aconteceu com ela? Poxa...


poste um novo cap!

Uau, adorei a sua Fic Mah

Sou uma fanática por Sana, ainda bem que postou aqui, por favor continua porque estou a adorar.

Abraçoo

#######################################
Parte II

Já estava anoitecendo, quando Ana e Sawyer saíram da mata.
Eles fizeram quase todo o caminho em silêncio, falando nada demais.
Eles estavam saindo na praia, quando Sawyer viu Jack parado em frente a sua barraca.
“Droga! O que esse imbecil quer agora??” Ele disse aborrecido.
Ana deu de ombros.
“Boa sorte, cowboy!” Ana falou se virando e indo para sua barraca.
“Obrigado pela força, Chica!” Ele disse debochado.
Ana se virou novamente para ele.
“Não tenho nada a ver com seus problemas, homem!”
Sawyer gemeu e xingou.
“Vadia!”
Ana sorriu.
“Idiota!” Ela respondeu sem se virar.
Sawyer foi até sua cabana.
Jack estava com cara de poucos amigos.
“Precisamos das armas, Sawyer! Agora!” Ele disse com voz autoritária.
Sawyer deu um sorriso de lado.
“Sério, Jacko!! Nossa! Você poderia ser mais gentil e mais educado, sabia?”
Jack ergueu sua arma e apontou para a face de Sawyer.
Sawyer sorriu e puxou a dele de suas costas, apontando para kate.
Kate fez careta, assim como Locke.
“O que você está fazendo, Sawyer?” Kate perguntou irritada.
“O Doc aqui não teme pela sua própria vida, mas teme pela sua, Sardenta!” Ele riu. “Bem, Jacko, você atira em mim e pode ser que meu dedo vacile e eu acerte a sardenta...”
Jack piscou incrédulo.
”Você não faria isso... Ela é importante para você.” Jack disse aborrecido.
“Oh, Jack... Você não me conhece, não é mesmo?!”
“Ei?! O que está havendo aqui?!” Ana perguntou, parando ao lado de Sawyer.
“Ei, Chica! Resolveu se meter?”
Ana ergueu a sobrancelha.
“Se você olhar a sua volta, verá que todos estão vendo o espetáculo ridículo de vocês... Abaixem essas armas, por favor?!”
Jack parecia transtornado.
“Mike voltou Sawyer e queremos ir atrás de Walt, não poderemos fazer isso sem as armas...”
Sawyer abaixou a arma e olhou para Jack sério.
“Você poderia ter dito isso antes, sabia? Economizaria tempo.” Ele falou irritado.
Ana viu que eles estavam menos alterados e começou a se afastar novamente.
Jack a parou.
“Fique, Ana! Vamos precisar de toda a ajuda que tivermos em mãos e você atira melhor do que muita gente por aqui.”
Ana acenou com a cabeça e ficou parada no mesmo lugar, ao lado de Sawyer.
Sawyer achou a situação bem engraçada.
“Voltem para o abrigo, eu levo as armas em alguns minutos.”
“Sawyer, eu...”
Jack não concluiu a frase.
Um estrondo alto se fez ouvir em toda a praia.
“Mas, que diabos!” Sawyer falou, olhando para todo lado.
“Quem atirou?!” Ana disse correndo em direção ao barulho. “Veio do abrigo!” Ela falou ainda correndo.
Os outros logo atrás dela.
Hurley ouviu o que ela disse e começou a correr também.
“Libby foi até o abrigo... Ela foi buscar umas mantas... Oh, Meu Deus!” Ele disse mantendo o ritmo da corrida.
Ana correu mais rápido, deixando todos para trás.
Libby era sua amiga e foi sua responsabilidade durante mais de quarenta dias, ela não queria que algo ruim acontece a ela.
Correu mais depressa fazendo uma pequena prece.
Quando chegou ao abrigo a porta estava aberta, escancarada.
Ela não parou e continuou a correr para dentro dele.
Parou ao ver a cena a sua frente.
Libby estava caída, sangue saindo de um ferimento em sua cabeça.
“Libby?!” Ela chamou preocupada, indo até ela.
Quando os outros chegaram, ela estava de joelhos, olhando o rosto pálido de Libby.
“Libby!!!” Hurley chamou correndo até elas.
“Ela está bem... Mas alguém bateu com algo em sua cabeça...” Ana não viu quando os outros entraram no abrigo, Jack parando ao lado de Libby e Locke e Sawyer indo até as outras salas.
Kate entrou correndo.
“Tem marcas de sangue na entrada, em direções opostas.” Ela falou nervosa.
Sawyer e Locke voltaram de dentro da sala.
"Mike e Henry sumiram." Locke falou.
"Eles tinham alguma arma aqui?" Sawyer perguntou.
"Não." Jack respondeu rápido. "A única arma que possuíamos estava comigo."
Eles ficaram olhando Libby ainda desmaiada.
"Como ela está?" Hurley perguntou com temor na voz.
"Ela está bem... Apenas um inchaço na cabeça, mas não parece nada demais. Precisamos levá-la para a cama! Sawyer? Hurley?!"
Os dois homens se aproximaram e ajudaram Jack a levar Libby até o quarto.
Ana mordeu o lábio e foi para fora.
Ela estava pensando seriamente em ir atrás do desgraçado que havia batido em Libby quando ouviu a voz macia atrás dela.
"Não se precipite, Ana Lucia! Eu olhei em volta e não vi nada, nem ninguém." Kate falou.
Ana passou a mão pela cabeça.
"Eles machucaram Libby..." Ela declarou num sussurro. "Libby nunca fez nada para ninguém... E ela estava tão feliz!! Bastardos!" Ela disse alto.
Kate colocou a mão no ombro dela.
"Correr atrás de fantasmas não vai resolver a situação... Precisamos pensar no que vamos fazer!"
Ana preferiu nada dizer.
Kate acenou para o abrigo.
"Venha! Vamos ver como Libby está?! Talvez ela já tenha recobrado a consciência."
Ana concordou e entrou logo atrás de Kate.
Ela se sentiu mal por nunca ter dado muita atenção para a mulher, ela parecia legal, mas depois da experiência que teve no início dessa aventura, preferia se isolar a ter mais um desafeto.

#################################

meninas que bom que gostaram!!!

re vc sabe que essa fic é sua, né?!!
que bom que vc gostou de vê-la aqui!!!
huahuahuahua

Mah, você sabe que eu adoro essa fic né? Amo mesmo. Que bom que está postando aqui.

Adorei Márcia!! Nossa. já começou com tudo!
Mais um cap por favor! Adoroooo Sana!

Série: Lost
Título: Cold
Categoria: Sana, angust, babyfic, UA, pós-ilha.
Resumo: E se Sawyer tivesse sentindo falta de sua arma? O que poderia ter acontecido...
Feeds para: AnaLuluCortez@gmail.com
Nota da autora: Essa fic é dedicada a minha amiga Renata, pelo apoio, ajuda e incentivo! Obrigada pela paciência, amiga! Fico feliz por você ter gostado da fic!
É para você!!!
#################################################################

Parte I
#######+


Meio da floresta...

Ana colocou sua blusa e fingiu não estar interessada em Sawyer, ele havia servido ao que ela queria.
Ela se virou para o alvo de sua sedução, jogado no chão e a olhando com satisfação, sorrindo como um macho bobo.
Ela sentiu seu coração doer ao pensar que o que ela faria mudaria toda a sua vida na ilha, e que talvez... Talvez não houvesse volta para seus atos.
Mas, Henry Gale, ou seja, lá seu verdadeiro nome, pagaria pelo que havia feito a ela.
Ela trocou algumas palavras com Sawyer, então franziu o cenho e disse ameaçadora.
"Se contar isso para alguém..." Ela passou por ele. "Eu te mato!" Ela disse séria para o linguarudo.
Sawyer sorriu ao vê-la passar e disse em tom de deboche.
"Sem sobremesa?!"
Ana revirou os olhos e continuou andando.
Ela estava tão distraída que se assustou ao sentir as mãos grandes de Sawyer a segurando pelos ombros.
"Agora não, Sawyer!" Ela disse fazendo careta.
"Agora sim, muchacha!" Ele a virou de frente para ele. "Devolva minha arma! AGORA!!!!" Ele disse em tom severo.
Ana enrugou a testa.
"Eu não peguei sua maldita arma, Sawyer!" Ela disse de forma nada convincente.
Ele a olhou feio.
"AGORA!!! Não sou trouxa, Ana Lucia! ME DÊ MINHA ARMA, AGORA!!!!!" Ele gritou, segurando-lhe as mãos e as colocando atrás do corpo dela.
Ana tentou sair do aperto de morte, mas não conseguiu.
Sawyer segurou as duas mãos dela com uma única mão e começou a manusear o corpo dela, procurando a arma.
"Se você não devolver minha arma, Lucy... Eu vou ter o prazer de te deixar nua novamente!" Ele ameaçou, começando a puxar o top dela para cima.
Ana sentiu um forte arrepio pelo corpo.
Seu desejo era começar a lutar com ele, mas não conseguiria derrubá-lo mais uma vez, principalmente com a atenção dele toda nela.
Ela pensou em seduzi-lo novamente, mas ele sorriu para ela, como se imaginando o que ela pretendia.
"Não caio duas vezes no mesmo truque, Muchacha... Se quer me beijar... Sem qualquer problema! Mas, vou continuar querendo minha arma depois." Ele sorriu malicioso. "Vou adorar repetir o espetáculo que encenamos no mato. Seus gemidos ainda estão enchendo meus ouvidos." Ele disse lambendo a orelha dela, antes de dar uma mordidela.
Ana não controlou o pequeno gemido que saiu de seus lábios.
A mão dele continuou seu trabalho, apalpando seus seios, antes de descer e apertar longamente o traseiro dela, puxando-a de encontro a ele.
"Viu?! Já estou pronto para você mais uma vez, Lucy!" Ele disse, apertando ela contra a dureza dele. "Será um enorme prazer tê-la de novo!" Ele disse malicioso.
Ana não sabia o que dizer.
Ela ofegou quando ele puxou o top dela por seus ombros e retirou-os.
"E... Está... Na m-minha bota!" Ela disse com voz falha.
Sawyer sorriu.
"Não se preocupe! Chegaremos lá em breve... Bem, onde eu estava?!" Ele disse indo até a calça dela dessa vez, abrindo-lhe o cinto. "Ah, sim... Vamos tirar essa calça! Ela está me atrapalhando!" Ele disse abrindo um largo sorriso.
Ana apenas suspirou em derrota.
Sawyer sorriu.
“Não precisa fingir que não está gostando, Chica!” Ele disse malicioso. “Eu sei quando agrado alguém... E aqueles seus gritos não pareciam ser de alguém que não estava gostando...”
Ela o segurou pelo pescoço e o beijou.
Quando se afastou ela disse com voz enfadada.
“Alguém já te disse que você fala demais?” Ela disse voltando a beijá-lo, não deixando que ele a respondesse.

#######################################