Disclaimer: Lost e os seus personagens assim como as músicas da Kelly Key não me pertencem , este fanfic é totalmente sem fins lucrativos.
Género: Romance/Sobrenatural
Resumo:O acidente aéreo não aconteceu mas um simples cruzar de olhares poderá mudar tudo nas suas vidas, por mais que tentem Sawyer e Ana não se conseguirão resistir, será o destino? SANA, JATE, SHOONE, Charlie e Claire, etc.
Para fazer este fanfic inspirei-me um pouco em algumas musicas da Kelly Key por isso gostaria mesmo que ouvissem as musicas que eu vou colocar aqui, para perceberem um pouco a história
No primeiro capitulo vou mostrar como é a vida de alguns dos personagens da minha fic.
Capitulo 1 – A vida por um triz
Para ela não era preciso grandes fortunas para levar uma vida alegre e feliz, tudo o que realmente precisava era de um lar para ficar e amigos e família para amar. Sim era realmente esse o lema de Ana Lucia Salvador Cortez. Tudo o que precisamos está onde menos procuramos, pelo menos era isso que ela vinha a repetir em sua mente desde que sofreu um trágico desgosto.
Bip Bip Bip. O despertador tocou, Ana precisava se levantar, ainda teria de passar por casa de sua mãe para deixar a irmã no colégio, por isso levantou-se da sua cama sem grandes rodeios abriu a janela do quarto, viu como estava o tempo e repetiu para si mesma “Bom Dia”.
Rapidamente tomou um duche, escovou os dentes e escolheu a sua roupa, decidiu ficar por umas calças-jeans, umas botas pretas com um pouco de salto, uma camisola castanha e preta e por fim o seu casaco de fazenda, que a sua mãe lhe tinha oferecido no Natal passado. Porque apesar de estar sol, fazia muito frio naquele dia, alisou o seu cabelo e de seguida prendeu-o num rabo de cavalo apertado com duas mechas a caírem-lhe pela face.
Na cozinha, viu uma torrada ao lado de um copo com suco de laranja e um bilhetinho que dizia:
“Saí mais cedo pra trabalhar hoje, beijo Kate”
Sorriu e rapidamente tomou o suco e levando a torrada na mão desceu no elevador e seguiu para o seu carro azul-marinho, que estava na garagem do seu prédio, enquanto gracejava:
- Eliza já deve estar bufando, só de pensar que pode chegar atrasada.
E sorrindo deixou o seu prédio para ir para casa da sua ”madre”.
- Hey menina Shannon, acorde!!
- Áh Greta, me deixa dormir mais um pouco por favor! Disse Shannon para a empregada enquanto se virava para o outro lado cama, tapando a cabeça com o edredon.
- Vá lá menina Shannon, sua madrasta já tá deitando fumo por tudo quanto é lado, porque a menina nunca toma o pequeno-almoço junto com eles, e se ela sabe que eu a deixei dormir, não sei o que me acontecerá.
- Ah ta bom, ta bom. Você me convenceu, mas só faço isso por você. - Disse Shannon com um sorriso meigo no rosto.
Shannon logo, logo se pôs de pé e escolheu a roupa que haveria de levar, sim porque naquela idade a roupa que se escolhia era de extrema importância. Shannon era uma rapariga linda, com brilhantes e longos cabelos loiros, e uns olhos meio pró esverdeados, era alta e esguia. Tambem era a rapariga mais popular escola, apesar disso não era muito caprichosa, o seu pai sempre a ensinara a respeitar os outros.
Ela sempre respeitou todos excepto a sua madrasta que era um caso á parte, nunca gostara dela.
Penteou mais uma vez os seus belos cabelos, colocou uma fitinha rosa e saiu da frente do espelho, andou do seu quarto para fora e desceu pelas escadas com cuidado para não tropeçar nos seus saltos. Chegou á sala de jantar, foi ter com seu pai, bem-humorada:
- Bom dia papai – disse ela dando-lhe um beijo na face.
- Bom dia Sabrina – Por muito anormal que fosse ela estava cumprimentando a madrasta com educação, porque naquele dia estava tão bem disposta que ninguém lhe estragaria o dia:
- Onde está o Capitao America? - Disse sorrindo referindo-se a Boone.
- Huum tanta ansiedade por me ver? Morreu alguém? - Disse Boone entrando pela sala num tom de deboche.
- Não seja bobo, uma pessoa agora não pode ter saudades de seu irmãozinho!? – Disse Shan soltando um risinho.
- Ah vá lá Shannon, diga logo o que é que você quer, e não se ponha com rodeios sim?? – Disse Boone já sem paciência.
Shannon olhou ameaçadora para ele e virou a cara, dizendo:
- Tá bom você me conseguiu pôr maldisposta, lá por eu pedir algumas coisas a você, não significa que seja uma interesseira sem sentimentos tá?
- Algumas coisas? Por favor Shannon, você só ainda não me pediu um avião porque não se lembrou. – Ele disse.
- Ah eu tava tentando ser simpática pra você mas parece que não acordou num bom dia, nem vou sequer comentar.
Boone revirou os olhos e preparava-se para dizer umas quantas palavras á sua irmã quando Sabrina interrompeu:
- Meninos podem parar, já não têm mais cinco anos! Boone hoje Shannon irá com você, porque o motorista foi dispensado sim?
- Nem quero pensar no que vou ter de aturar pelo caminho – Shannon disse em tom de deboche enquanto fazia uma careta para Boone.
Os dois pegaram suas coisas e saíram de casa em direcção ao autentico Mercedes de Boone, oferecido pela sua mãe e pelo seu padrasto na data do seu aniversário.
- Huum, Bom Dia Jack ! – Disse Sara ao acordar, mas não ficou muito surpresa quando olhou para o lado e o lugar de Jack estava vazio.
Já se tinha habituado aquela rotina, ás vezes ela se perguntava a si mesma “Será que eu amo o Jack?”, “Será que tenho de aguentar isto?”, quantas e quantas perguntas lhe surgiam pela cabeça, ela não aguentava mais aquele desespero, sim ela gostava de Jack mas não o suficiente. Talvez aquele tempo sem ele lhe tivesse mostrado que realmente não estavam destinados um para o outro, foi assim que o começou a trair. Ao principio eram só uns namoriscos mas depois a paixão foi fluindo e cada vez que estavam juntos não conseguiam resistir um ao outro.
Esta noite seria a hora h para lhe contar, para deixá-lo e pedir o divórcio, já tinha aguentado demais, sabia que Jack jamais a perdoara por o ter traído mas talvez tenha sido o destino que decidiu.
Assim Sarah voltou a adormecer na sua cama decidida a contar tudo para ele quando ele regressasse a casa.
- Hey Cassie calma com você ! Desse jeito você acaba me matando de tanto prazer – Disse James Ford para uma das suas amantes enquanto passava uns bons momentos na cama com ela.
- Ah James você sabe que eu não me controlo quando estou perto de você? – Disse a bela rapariga de cabelos curtos e castanhos, rebolando de cima dele para cima da cama.
Sawyer ainda arfando disse:
- Ah baby, como você é safadinha comigo não é mesmo?
Cassidy deu uma risadinha maliciosa e o beijou apaixonadamente, Sawyer respondeu-lhe ao beijo, enfiando a sua língua na boca dela, mas não tão apaixonadamente, ate porque Sawyer nunca se tinha sentido realmente apaixonado. Estavam a meio de um beijo prolongado quando o telefone tocou:
-Triim, Triim.
- Ah droga – disse ele.
Atendeu o telefone e disse:
- Aham sim, entendi, tou aí dentro de 5 minutos, Até já.
- Quem era amor?
- Da empresa, desculpa Cassie mas vou ter mesmo de ir, estou precisando de mim lá.
- Ah sim pois belas férias que você tirou James.
Ele foi directo para o duche, e passado alguns minutos saiu de lá, vestiu-se e saiu do quarto atirando um beijo para Cassidy, que ficou lá deitada imaginando como seria a sua vida se aquilo fosse um relacionamento sério.
Ana esteve trabalhando toda a manhã, na empresa “The Linus World”, ela gostava de trabalhar ali, era um lugar confortável e com boas condições de trabalho, o seu patrão era um pouco insuportável e muito mulherengo mas felizmente ele nunca estava por perto ao invés da cobra da mulher dele que passava os dias na empresa infernizando a vida de todos os trabalhadores.
- Ana Lucia – a sua voz soou como um trovão numa noite de tempestade.
- Lá vou eu outra vez – sussurrou Ana para a sua colega Naomi, que também trabalhava na mesma fábrica. – Sim Sra. Linus.
- Porque é que os relatórios para as novas modelos ainda não estão prontos?? Será que eu posso saber?
- Mas eles estão prontos, deixei-os em cima da sua mesa como lhe disse, as modelos já estão no seu escritório á espera.
- Então eu devo ser cega porque lá não está nada – ela gritou para que toda a gente ouvisse, mas Ana continuou calma sabia que tinha posto os papeis na sua mesa.
- Será que eu posso ir lá ver ? – perguntou Ana
- Sim vá lá rápido, incompetente.
Ana sentiu uma fúria subindo-lhe á cabeça mas não iria perder o controle, quando chegou á sala de Juliet bastou só olhar para cima da mesa que viu logo lá os relatórios.
- Estão aqui os relatórios – Ana Lucia disse num tom sério e profissional esperando um pedido de desculpas.
Mas Juliet logo disse:
- Ah não os tinha visto, podes ir – disse ela friamente.
- Um pedido de desculpas ficava bem a uma pessoa do seu nível – Ana nem acreditava que tinha acabado de dizer aquilo, pensou que iria ouvir de um raspanete ou que seria demitida mas em vez disso ouviu um simples:
- Tem razão, desculpe – Juliet disse educadamente.
Mas o que era aquilo? Juliet realmente tinha-lhe pedido desculpa, não podia ser, ela nunca tinha feito aquilo a algum empregado pra mais a ela, Juliet a odiava porque o seu marido sempre deitou o olho para cima de Ana Lucia, embora este não lhe interessa-se. Ela sempre teve uma pontinha de ciúmes.
- Entao como correu Ana? – perguntou Naomi num tom de curiosidade.
- Nada demais, bem olha vou indo está na minha hora, hoje tirei a tarde de folga, preciso ir buscar os exames de minha irmã ao médico! – disse ela mentindo, porque os exames não eram da sua irmã mas sim dela mesma.
- Ah mas está tudo bem com ela?
- Ah sim, exames de rotina, sabes como é!?
- Ah então até amanhã Ana.
Enquanto Ana esperava o elevador impacientemente, porque ainda teria de almoçar e queria estar no hospital logo que possível para despachar aquilo de uma vez por todas, do outro lado do elevador também impacientemente ia o Sr. James Ford que precisaria resolver uns assuntos urgentes com a Dona da empresa, Juliet, que de empresariais não tinham nada.
O elevador estava quase chegando quando Ana a bufar disse:
- Ah não, eu vou pelas escadas, não tenho paciência para isto.
Ana virou-se e entrou pela porta das escadas ao mesmo tempo que a porta do elevador se abriu e Sawyer saiu de lá. Ana saiu tão rápido que até fez uma pequena brisa ao sair, fazendo Sawyer dizer:
- Ah calma rapariga – disse ele estremecendo.
Mas Ana já não o ouviu, já ia longe, estava em excelente forma física, adorava desporto e para ela subir e descer aqueles andares todos era muito fácil.
Já passava da uma hora e Shannon estava demasiado nervosa para almoçar, queria fazer boa figura nas audições para o musical, embora ainda não soubesse qual seria o musical que faria, ela era sempre a escolhida desde a escolinha para os musicais. Ela estava na fila á espera pela sua vez enquanto conversava com as suas amigas, Claire e Nora.
- Ai meninas vocês acham que eu vou conseguir? – disse Shan ansiosa.
- Claro , Claro que vai conseguir Shannon – disse Claire um pouco distraída enquanto desviava o olhar para um rapaz giro que estava com Boone.
- Ah obrigada Claire, eu aqui precisando de conselhos e você flertando o amigo do meu irmão! Como é o nome dele mesmo? Charlie, ele se chama Charlie.
- Ta interessada, Claire? – Indagou Nora enquanto Claire acordava do transe.
- Como? O que? Tou interessada? Eu tenho o Thomas ou você esqueceu Nora?
- Ah sim pois o Thomas, aquele que tá com você aqui e com outra garota ali vala Claire fala sério!
- Mudando de assunto, e você Shannon como vai o Karl? – Disse claire dirigindo-se para Shannon
- Queem? O Karl? Que tem ele? – disse Shan muito atrapalhada com aquela pergunta.
-Ah mas você pensa que nos somos cegas? Bem sabemos que ele ta de olho em você e você também não parece muito desinteressada né?
- Ai sim? Olha que se ele tiver mesmo interessado vai ter de se esforçar muito pra me conseguir, não sou fácil não! Olhem meninas é a minha vez, me desejem sorte – disse Shannon fazendo figas para as suas amigas.
- Sorte – disseram Claire e Nora em uníssono, sorrindo e fazendo figas para a amiga.
E assim foi, Shannon entrou e fez a audição resolveu cantar a musica “Sou a Barbie Girl”.
“Sou a barbie girl, se você quer ser meu namorado,
fica ligado”
Shannon continuou a cantar olhando pró publico mas para uma certa pessoa em especial, suas amigas cochichavam que ela havia escolhido aquela musica de propósito.
“Sou assim, uma flor
Delicada demais
Minha cor preferida é o rosa”
Karl estava na plateia e lançou-lhe um olhar amoroso ao que Shannon retribuiu, Boone quando viu aquilo fez cara de enjoado e ficou cheio de ciúmes ele amava demais a sua meia-irmã. Todos estavam idolatrando Shannon e ouviam-se comentários do género:
“Ela não é fabulosa?” ou então “Shannon é mesmo uma gata”
“Se eu pedir uma estrela
Você vai buscar
O meu jeito é assim
Não reclama” – Ela cantou e olhou para Karl com um sorriso meigo mas quando ela cantou, aquela deixa não a fez lembrar Karl mas sim Boone.
“O que esta acontecendo comigo?”- indagou para ela própria tirando aqueles pensamentos da cabeça.
Continuou e fez um brilharete no palco, todos a aplaudiram.
Depois dela muitos fizeram as audições, não porque gostavam mas sim por obrigação, a professora de teatro Sarah era muito ligada a esse tipo de participações, e quase obrigava os alunos a fazerem as audições.
“Odeio hospitais” foi o que Ana Lucia pensou logo que se sentou na sala de espera para a consulta que iria ter com o doutor Saiyd Jarrah que estava marcada para as 3 horas da tarde. Esperou durante uns longos 60 minutos até que uma doutora lá do hospital, tava passando por lá e Ana dirigiu-se a mulher e disse:
- Desculpe doutora… - esperando saber o nome.
- Cindy – disse a doutora sorrindo.
- Doutora Cindy, eu estou aqui esperando faz uma hora, ia buscar meus exames com o doutor Saiyd Jarrah que me iria explicar o que eu relamente tinha, mas…
Cindy interrompeu-a dizendo:
- Mas ninguém lhe a avisou não? O doutor Jarrah teve uns problemas ao vir pró hospital, então sua consulta foi adiada para as 4 e meia da tarde com o doutor Shephard.
- Ah tá bom, acho que vou ficar por aqui mesmo esperando, obrigada doutora Cindy – Ana disse educadamente.
- De nada… - desta vez era Cindy que pretendia saber o seu nome.
- Ana Lucia.
- De nada Ana Lucia, então nos vemos por aí, preciso ir – respondeu Cindy.
“Doutora simpática, bem que podiam ser todos assim” – foi o que Ana pensou enquanto Cindy foi andando pelos corredores do hospital. E decidiu ir até á lanchonete lá do hospital já que tinha de esperar e tinha.
- Boa tarde, precisa de ajuda em alguma coisa? – Perguntou Kate delicadamente.
- Ah não obrigada estou só vendo… – Kate já ia virar as costas quando a mulher continuou a falar –… sabe como é, como eu não tenho vicio de beber, estou apenas comprando para esquecer.
- Estou a ver que não teve um bom dia hoje senhora – disse Kate tentando dar rumo aquela conversa.
- Bem a vida é um saco mesmo? Quando uma pessoa pensa que está bem, sempre acontece algo ruim – disse a cliente de cabelos loiros soltando um suspiro.
- Ah não ligue não, também já estou acostumada isso, minha vida sempre foi um fracasso. – Kate disse desiludida.
- Desculpe eu tar aqui falando assim consigo mas eu precisava desabafar com alguém, como é seu nome? – perguntou a cliente.
- Meu nome é Kate – disse Kate forçando um sorriso, aquela conversa tinha-a feito lembrar-se do seu passado com Wayne e a sua mãe.
- Sarah – disse a cliente – olhe eu acho que vou levar esse aqui.
- Boa escolha, penso que esse lhe vai assentar muito bem Sarah, você tem um tom de pele lindo! – exclamou Kate.
- Ah obrigada Kate – Sarah deu um suspiro e disse – Pena que meu marido não tenha tempo para vê-lo.
- Problemas com o marido? – Kate indagou não querendo se meter na vida da cliente, mas de repente ficou curiosa.
- É sabe como é, médico, não tem tempo pra mim, e depois eu faço a besteira de cair nos braços de outro homem – Sarah soluçou ao dizer as ultimas palavras e caiu em prantos.
- Calma Sarah, calma, olhe vamos fazer assim eu saio daqui á 10 minutos, você espera um pouco e nos saímos pra tomar alguma coisa. – disse Kate sentindo pena da pobre coitada.
- Tá bom, desculpe estar incomando Kate, você é muito simpática – disse sarah limpando as lágrimas do seu rosto.
- Não está incomodando nada – Disse Kate sorrindo.
- Liga logo o carro, que eu quero chegar a casa bem rápido – disse Shannon impaciente, porque Boone estava conversando com uma garota ao pé do seu carro.
- Tá bom então, nos vemos amanhã, Tchau Alex – respondeu Boone para a garota que tava conversando e de seguida dirigindo-se para Shannon – Ah mas você e mesmo irritante puxa!
- Lalala, quem era aquela garota com quem você tava flertando? – disse Shannon batendo a porta do carro.
- Era Alex, porque ? Voce tem algo contra? Para de se meter na minha vida – disse Boone arrancando com o carro a uma alta velocidade.
- Eu não me meto na sua vida, ah francamente Boone, você pensa o quê? – gritou Shannon.
- Eu não penso nada, só que você me irrita tanto sabe? – gritou Boone para ela também.
- Você é que não gosta de mim, eu tento ser simpática e você só sabe ofender, ofender, ofender… Eu só queria saber quem é aquela garotinha de segunda classe que tava falando com você!! - Shannon disse gritando mais alto aos ouvidos de Boone.
- Ah para com isso, ela é simples mas você é uma garota mimada pelo pai, que só sabe pedir coisas, e quando não tá a pedir coisas tá a insultar as pessoas! EU TE ODEIO Shannon!! – Ao dizer isto Boone não segurou mais o carro no sinal vermelho e quando viu ele já tinha batido num sujeito que estava atravessando um cruzamento e o carro estava cambaleando pelos ares.
- Pode entrar senhora Cortez – disse uma gentil empregada do hospital St. Sebastian, abrindo a porta do consultório para Ana Lucia.
- Obrigada ! – disse Ana
Quando entrou o doutor estava de cara voltada para baixo lendo abrido um envelope, e lendo os seus exames. Aquela cara não lhe era nada estranha pôs-se a pensar, a pensar e de repente lembrou-se e disse:
-Jaack! – Ana disse avivada mente!
- Anaa – disse Jack surpreso e um pouco estranho – mas que bom, já não te vejo faz tanto tempo, quanto tempo? Uns dois anos talvez?
- Eh ta perto, faz mais ou menos 4 anos que eu deixei de ver você – disse Ana continuando a sorrir – sempre seguiu a carreira de seu pai?
- Sim e você? Ainda continua com a ideia maluca de ser policial? – disse Jack soltando uma risadinha.
- Ah não, minha mãe me fez desistir, aquilo realmente não era para mim ! E sua familia como vai? – disse Ana Lucia realmente bem disposta, não esperava encontrar Jack depois de tantos anos.
- É eles vão muito bem, meu pai é médico como você sabe, minha mãe resolveu investir na carreira de pintora, e minha irmã… - Jack não conseguiu terminar as palavras porque Ana interrompeu:
- Irmã? Você tem uma irmã?
- Ah sim, meia-irmã, você sabe longa historia – disse Jack sorrindo.
- Ah sim pois eu sei como é! – disse Ana soltando uma gargalhada.
- Ah você sabe e a … a – Jack quis perguntar por Kate mas faltava-lhe a coragem, ele sempre vinha gostado de Kate desde a secundaria que ele era loucamente apaixonado por ele, e só Ana Lucia sabia, mais ninguém porque afinal Ana Lucia era a sua melhor amiga e confidente desde sempre.
- Ah Kate? Ela está óptima, nos vivemos juntas num apartamento dividido. – disse Ana largando um risinho pela falta de coragem dele.
- Que otimo mesmo – disse Jack satisfeito – Mas olha voltando para seus exames eu vou dar uma vista de olhos.
- Ta bom Jack.
Jack acabou de ler os exames e olhou para Ana estranhamente assustado, o que deixou Ana com um arrepio na espinha e com uma leve tontura, Jack pôs-se de pé, e olhou novamente para os exames e de seguida olhou para Ana, e Ana logo rompeu o silencio:
- Vá Jack, diz logo o que é que eu tenho? Não vou morrer amanha pois não? – indagou Ana sorrindo, mas Jack manteu uma cara séria.
- Ana isto não é razão de brincadeira, você tem sentido alguma tontura, vomito, ultimamente?
- Agora que fala nisso ultimamente me tenho sentido um pouco mal, mas porque Jack? Você está-me assustando - Ana disse com um tom rouco quase não se ouviu.
- Ana você tem uma doença no coração e pode entrar em choque a qualquer momento !!
Continua...
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Espero que tenham gostado, esta foi a minha segunda fanfiction, e como adoro Lost também resolvi fazer sobre este.
Abraço e não se esqueçam de comentar
Qui Jan 07, 2010 3:36 pm